segunda-feira, 4 de maio de 2009

Redaçâo...

Proibir ou educar?

À luz de um aparente progresso pintado pelo governo, diante de projetos
e acordos entre potências mundiais, o Brasil ainda se vê aquém de uma
realidade de fato marcada pela evolução.
Leis de proibição são lançadas na tentativa de se corrigir algo a que se
foi aplicada negligência por muitos anos. As mais diversas situações de
desrespeito à coletividade, aos interesses do senso comum, estão cristalizadas
numa sociedade cada vez mais desigual.
O proibir não seria necessário se uma política mais rígida no que tange à
regulamentação de parâmetros de convívio social fossem aplicadas. É aqui,
primordialmente, que deveria ser vista a efetiva ação do Governo; a palavrachave
para o sucesso de qualquer lei é a educação. Sim, esta é regida por
orientações, regras e é claro, punições. O cidadão para que o seja em
plenitude deve ter livre acesso e incentivo a ela.
Os preceitos básicos de ética e civilidade foram quase que totalmente
perdidos pois costumam ser camuflados pela possibilidade desonesta de se
dar e aplicar o “jeitinho brasileiro”. Haja vista, as artimanhas lançadas para se
fugir da punição de algo que contrarie a recém-nascida regra. Se houvesse
uma mentalidade de empatia pelo próximo e reciprocidade, não haveria o
número alarmante de acidentes causados pelo consumo abusivo do álcool, tão
pouco a necessidade de punir. Aqui, campanhas educativas seriam essenciais.
Dentro desse âmbito da proibição X educação, convém citar os temas das
armas, drogas, fumo etc.
O Brasil ainda nada num mar de excessiva maleabilidade do sistema
governamental e numa aparente impossibilidade de reversão à herança
cultural. O remédio a esta doença crônica do regime é o incentivo à cultura e o
estabelecimento de uma efetiva transformação social a começar pelo agir de
cada brasileiro. Afinal, quem educa não teme o erro.

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